NEM TODA CONQUISTA TERMINA EM VITÓRIA (PARTE III)
Depois da conquista dos 300 homens de Gideão, os efraimitas se sentiram desprezados por não ser convocado por Gideão (v.1)
· Aqui se manifesta o espírito independente da tribo de Efraim que há dois séculos mais tarde dividiria o reino. (I Rs.12:16-17)
· Pouco mais tarde, Efraim contende contra Jefté (cap.12:1-7)
Por que Gideão não os convocou? Gideão queria evitar a superioridade deles. Eles eram um povo que aspirava pelo poder.
Aprendemos com isso, que devemos evitar pessoas assim. Aqueles que quando tem uma oportunidade, se extrapola, passa dos limites.
A RESPOSTA DE GIDEÃO
Os Efraimitas eram um povo orgulhoso e Gideão não podia causar uma divisão no seu exercito.
Diante da afronta dos efraimitas, Gideão usa de sabedoria, ao elogiá-los. (8:2-3)
Ao elogiá-los, Gideão abrandou o coração deles.
(Pv.15:1) “A resposta branda desvia o furor, mas a palavra dura suscita a ira”.
· Este mesmo proceder tem que ter com as pessoas. Quando alguém nos afrontar, devemos responder com palavras brandas. Jesus disse: Bendizei os que vos maldizem (Lc.6:28)
Jefté causou guerra no meio do povo por não agir da mesma forma.
A GUERRA CONTINUA
Nesta segunda fase da guerra Gideão aparece com outro pensamento. Perseguir os midianitas que tinha fugido. (v.4-5). Isso mudou todo o cenário da história.
Deus já havia dado vitória para Gideão sem ele ter que lutar. Gideão se sentiu poderoso e começou a fazer o que não precisava.
Diante de tantas vitórias que Deus nos dá, começamos a fazer as coisas de nós mesmos, porque nos sentimos capazes.
Deus não tinha dito para Gideão perseguir os midianitas. Os homens já estavam cansados. (v.4)
Sucote – representação de crentes frios
Gideão pede pão para o povo de Sucote.
Sucote era uma cidade que ficava no caminho das invasões dos midianitas. Eles eram atacados tambem.
Negam pão a Gideão e seu exercito. (v.5)
· Os crentes frios não tem alimento espiritual para ajudar.
· O pão é uma analogia a Cristo – eu sou o pão que desceu do céu. O crente frio tem Jesus mais não fala dele pra ninguém que está cansado e com fome de Cristo.
Os crentes por falta de fé e temor ao mundo, acabam acomodando com o pecado.
Gideão esperava que esses dois reis fossem entregues em suas mãos como foram os outros, mais Deus não estava nesse negocio.
Veja a diferença quando o Senhor peleja, e quando é o homem (7:21-22 e 8:11-12)
A SOBERBA DO CORAÇÃO
A humildade e a cautela de Gideão desaparecem totalmente. Veja o contraste (7:8 e
8:15-17)
Depois de algum tempo revela o motivo de ter seguido Zeba e Salmuna. Estes em alguma batalha, anteriores haviam matado os irmãos de Gideão. (8:18-19)
Veja que a atitude de Gideão agora já é de vingança.
O povo decide que Gideão deveria governar como um rei sobre eles (8:22)
O motivo que tinha é que ele havia salvado a Israel. Mais esse foi um engana que Gideão havia ajudado a provocar.
Quem salvou Israel foi o Senhor e não Gideão. (7:20-22)
O perigo maior era que Israel deixasse de dar a Deus a honra devida, e isso era o que estava acontecendo agora. (7:2)
“Entende agora o porque muitas vezes saímos de uma batalha e entramos em outra?”
Quando Gideão recusou a ser rei ele disse que o Senhor deveria governar Israel. (8:23)
Para o Senhor governar, era necessário ser consultado e pensando nisto ele fez uma estola sacerdotal e colocou onde o Senhor havia aparecido a ele pela primeira vez.
Isso foi um gesto de submissão que deu errado. A estola se tornou um ídolo.
CONCLUSÃO
O legado positivo de Gideão foi que por 40 anos a terra ficou em paz (8:28)
Seu legado negativo foi a apostasia e a violência. Depois de sua morte a idolatria associou a estola sacerdotal (33)