NEM TODA CONQUISTA TERMINA EM VITÓRIA (PARTE III)

08/11/2017 16:17

 

Depois da conquista dos 300 homens de Gideão, os efraimitas se sentiram desprezados por não ser convocado por Gideão (v.1)

·         Aqui se manifesta o espírito independente da tribo de Efraim que há dois séculos mais tarde dividiria o reino.  (I Rs.12:16-17)

·         Pouco mais tarde, Efraim contende contra Jefté  (cap.12:1-7)

 

Por que Gideão não os convocou?  Gideão queria evitar a superioridade deles.  Eles eram um povo que aspirava pelo poder.

Aprendemos com isso, que devemos evitar pessoas assim.  Aqueles que quando tem uma oportunidade, se extrapola, passa dos limites.

A RESPOSTA DE GIDEÃO

Os Efraimitas eram um povo orgulhoso e Gideão não podia causar uma divisão no seu exercito. 

Diante da afronta dos efraimitas, Gideão usa de sabedoria, ao elogiá-los. (8:2-3)

Ao elogiá-los, Gideão abrandou o coração deles.

(Pv.15:1) “A resposta branda desvia o furor, mas a palavra dura suscita a ira”.

·         Este mesmo proceder tem que ter com as pessoas.  Quando alguém nos afrontar, devemos responder com palavras brandas.  Jesus disse: Bendizei os que vos maldizem (Lc.6:28)

Jefté causou guerra no meio do povo por não agir da mesma forma.

 

A GUERRA CONTINUA

Nesta segunda fase da guerra Gideão aparece com outro pensamento. Perseguir os midianitas que tinha fugido. (v.4-5).    Isso mudou todo o cenário da história.

Deus já havia dado vitória para Gideão sem ele ter que lutar.  Gideão se sentiu poderoso e começou a fazer o que não precisava.

Diante de tantas vitórias que Deus nos dá, começamos a fazer as coisas de nós mesmos, porque nos sentimos capazes.

Deus não tinha dito para Gideão perseguir os midianitas.  Os homens já estavam cansados.  (v.4)

 

            Sucote – representação de crentes frios

Gideão pede pão para o povo de Sucote.

Sucote era uma cidade que ficava  no caminho das invasões dos midianitas. Eles eram atacados tambem.

Negam pão a Gideão e seu exercito. (v.5)

·         Os crentes frios não tem alimento espiritual para ajudar.

·         O pão é uma analogia a Cristo – eu sou o pão que desceu do céu.  O crente frio tem Jesus mais não fala dele pra ninguém que está cansado e com fome de Cristo.

Os crentes por falta de fé e temor ao mundo, acabam acomodando com o pecado.

Gideão esperava que esses dois reis fossem entregues em suas mãos como foram os outros, mais Deus não estava nesse negocio.

Veja a diferença quando o Senhor peleja, e quando é o homem (7:21-22 e 8:11-12)

 

A SOBERBA DO CORAÇÃO

A humildade e a cautela de Gideão desaparecem totalmente.  Veja o contraste (7:8 e

8:15-17)

Depois de algum tempo revela o motivo de ter seguido  Zeba e Salmuna.  Estes em alguma batalha, anteriores haviam matado os irmãos de Gideão. (8:18-19)

Veja que a atitude de Gideão agora já é de vingança.

 

O povo decide que Gideão deveria governar como um rei sobre eles  (8:22)

O motivo que tinha é que ele havia salvado a Israel.  Mais esse foi um engana que Gideão havia ajudado a provocar.

Quem salvou Israel foi o Senhor e não Gideão.  (7:20-22)

O perigo maior era que Israel deixasse de dar a Deus a honra devida, e isso era o que estava acontecendo agora.  (7:2)

“Entende agora o porque muitas vezes saímos de uma batalha e entramos em outra?”

 

Quando Gideão recusou a ser rei ele disse que o Senhor deveria governar Israel. (8:23)

Para o Senhor governar, era necessário ser consultado e pensando nisto ele fez uma estola sacerdotal e colocou onde o Senhor havia aparecido a ele pela primeira vez.

 

Isso foi um gesto de submissão que deu errado.  A estola se tornou um ídolo.

 

CONCLUSÃO

O legado positivo de Gideão foi que por 40 anos a terra ficou em paz (8:28)

Seu legado negativo foi a apostasia e a violência.  Depois de sua morte a idolatria associou a estola sacerdotal (33) 


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