DEVEMOS DAR O DIZIMO
Devemos dar o dizimo mesmo sabendo que é uma lei da antiga aliança?
Crentes sinceros e dedicados são influenciados, pelos anti-dizimistas a negligenciar o dizimo, sob a alegação de que esta lei pertence ao Antigo Testamento.
Pessoas que pensam e agem assim, demonstram pouquíssimo conhecimento bíblico; se fizermos um estudo mais aprofundado iremos atestar que o dízimo já existia antes da promulgação da lei ao povo Hebreu.
Na dispensação patriarcal, Abraão deu o dizimo de tudo a Melquisedeque (Gn.14:20).
Jacó, filho de Isaque e neto de Abraão, prometeu ao Senhor ser um dizimista fiel (Gn.28:13-22).
Dentro da lei mosaica, deixar de dar o dizimo é transgredir o oitavo mandamento “NÃO ROUBARÁ”. (Ex.20:15). Confira (Ml.3:8).
Diante deste assunto surge uma pergunta:
Há apoio no Novo Testamento para sermos dizimistas e ofertantes?
Na questão do tributo, Cristo disse aos fariseus: “Daí a Cesar o que é de Cesar (isso é, os impostos) e a Deus o que é de Deus (isso é, o Dizimo) Veja (Mt.22:21).
Diante de outro grupo de fariseus, Jesus deixou bem claro o dever de ser dizimista.
“Ai de vós escribas e fariseus, hipócritas! Porque daí o dizimo da hortelã, do endro e do cominho e tendes negligenciado os preceitos mais importantes da lei a justiça, a misericórdia e a fé; Devíeis, porém fazer estas coisas sem omitir aquelas”. (Mt.23:23).
Analisando as partes sublinhadas, vemos:
DEVÍEIS: do verbo dever, significa: Ter por obrigação, ter de fazer, ter dívidas. Aquilo que se está obrigado pela lei, pela moral, pelos costumes.
Em outras palavras nós temos o dever, a obrigação de darmos a Deus o que é de Deus, ou seja, a 10ª parte de toda a nossa renda.
Obs: O dizimo correto, revela ser, não apenas de salário, mas de todas as rendas que conseguirmos durante o mês.
“Fazer estas coisas sem omitir aquelas”. Isto é, deem a décima parte da hortelã, do endro e do cominho, porque isto é correto, contudo não se esqueçam de serem justos, misericordiosos e homens de fé.
A Bíblia diz que o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males (I Tm.6:10).
Omitir o dizimo é uma demonstração clara de avareza; e o amor ao dinheiro tem sido a perdição de milhares de pessoas. Notamos isto exemplificada em Ananias e Safira (At. 5:1-10); Judas Iscariotes (Mt.26:15-16); Acã (Jz.7:19-25).
Alguém pode até afirmar: “Minhas despesas são muito grande e meu salário é pequeno”! Todavia um salário pequeno caracteriza um dizimo pequeno; todavia, não é só o salário que é pequeno, mas a fé (Mt.6:30).
As promessas de farturas são para aqueles que são dizimistas. Veja (Ml.3:10-11 + Hb.7:4-8 + Sl.37:25).
Note bem, os que retem ou sonegam ou até mutilam o dizimo do Senhor, estão atraindo para si, uma terrível maldição, denominada: miséria (Ml.3:10a) e ainda um demônio chamado devorador (Ml.3:11).
CONCLUSÃO
Não é oração, jejum, campanhas de orações que ira trazer prosperidade. A única maneira é ser dizimista e ofertante.
Na passagem de viúva que depositou as duas moedas, ela deu tudo que tinha e Jesus viu que foi a maior oferta. (Lc.21:1-4)
A única maneira de Deus estar de olho nas nossas finanças e quando damos o Dizimo e as ofertas. Quando pela fé levamos ao altar do Senhor os Dízimos e as ofertas.
Se você quer ser abençoado financeiramente, comece planejando sua vida financeira e o que deve estar no topo de sua lista é o Dizimo.
Ele não foi só na época da lei.
Antes da lei os patriarcas eram dizimistas e depois da lei, na dispensação da graça, devemos também ser ofertantes e dizimistas.
Pb. Ângelo Pedro Depintor 01/02/2014